Ao encerrar o ano o povo da Baixada Santista recebe como "presente" a notícia de que três deputados eleitos com os votos da região vão assumir secretarias estaduais e, com isso, abandonar o legislativo.
Muitos podem defender que ganharemos por termos representantes no executivo, mas não foi para isso que foram eleitos. É uma falta de respeito ao voto do cidadão. Eles fizeram campanha, prometeram defender os interesses desta metrópole e sem consultar os seus eleitores correm atrás dos seus interesses. É isso sim. Não me venham com aquele papinho de que podem fazer muito mais pois tem a caneta na mão. O que eles podem fazer muito mais é movimentar orçamentos, contratar amigos para cargos de confiança e cuidar da sua promoção.
Numa tacada o governador tirou da Baixada um deputado federal e dois deputados estaduais. Acredito que quem votou neles, exceto aqueles querem uma boquinha, deve mostrar a sua opinião sobre o tema, favorável ou não, para que não apareçam daqui a três anos pedindo votos de novo como se nada tivesse acontecido. Mande cartas, emails, torpedos e até sinal de fumaça se for o caso, mas faça valer a sua cidadania.
De minha parte torno pública a minha insatisfação com o posicionamento desses ditos políticos.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Faça valer os seus direitos, consumidor
Nós, brasileiros, gostamos de reclamar das coisas, mas brigamos muito pouco pelos nossos direitos. Preferimos engolir um grande sapo a ter que entrar numa briga, só pra não se aborrecer. Esquecemos constantemente que há um Código de Defesa do Consumidor que nos defende contra os constantes abusos dos fornecedores de serviços e produtos.
Na semana passada comprei um panetone da marca Laurattone e tive a grande frustração de ver que o produto apresentado na foto da caixa nada tinha a ver com o produto no interior da caixa. A foto mostrava um panetone recheado de frutas e o produto não tinha frutas.
Entrei em contato com o fabricante, via email, a Bimbo Produtos Alimentícios Ltda, que também é o fabricante da Pullman. De maneira muito rápida retornaram o contato pedindo o número do lote do produto e a data de fabricação. Passei os dados, junto com uma foto que fiz mostrando a caixa e o interior do panetone. No mesmo dia me responderam, pediram desculpas, agradeceram por estar ajudando a melhorar o produto e que em breve eu estaria recebendo novos produtos para compensar o meu prejuízo.
Dois dias depois recebi em casa uma caixa contendo três panetones e uma carta de desculpas.
Poderia ter ficado quieto se considerasse o envio dos produtos como um cala boca, mas, como jornalista, devo informar e passar para os leitores a importância de estarmos atentos, reclamar quando for necessário e cobrar o ressarcimento quando formos prejudicados.
A empresa nada mais fez do que a sua obrigação em procurar me atender da melhor maneira possível e eu continuarei atento como um bom consumidor.
Na semana passada comprei um panetone da marca Laurattone e tive a grande frustração de ver que o produto apresentado na foto da caixa nada tinha a ver com o produto no interior da caixa. A foto mostrava um panetone recheado de frutas e o produto não tinha frutas.
Entrei em contato com o fabricante, via email, a Bimbo Produtos Alimentícios Ltda, que também é o fabricante da Pullman. De maneira muito rápida retornaram o contato pedindo o número do lote do produto e a data de fabricação. Passei os dados, junto com uma foto que fiz mostrando a caixa e o interior do panetone. No mesmo dia me responderam, pediram desculpas, agradeceram por estar ajudando a melhorar o produto e que em breve eu estaria recebendo novos produtos para compensar o meu prejuízo.
Dois dias depois recebi em casa uma caixa contendo três panetones e uma carta de desculpas.
Poderia ter ficado quieto se considerasse o envio dos produtos como um cala boca, mas, como jornalista, devo informar e passar para os leitores a importância de estarmos atentos, reclamar quando for necessário e cobrar o ressarcimento quando formos prejudicados.
A empresa nada mais fez do que a sua obrigação em procurar me atender da melhor maneira possível e eu continuarei atento como um bom consumidor.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Pastel do Akira, 50 anos de muita qualidade
Os santistas que costumam ir a Ponta Praia por certo conhecem o Akira. Figura que já faz parte da história gastronómica da cidade, esse japonês está há mais de 50 anos na mesma esquina vendendo os seus pastéis. Poderia ser mais uma história de um pasteleiro, como tantos que estão espalhados pelas esquinas deste país, mas essa é a história de um profissional que prima pela qualidade, trabalhando com protetor na boca, luvas de borracha (que troca constantemente), troca o óleo várias vezes por dia, prepara a massa e o recheio diariamente e, se sobra pastel, que é quase impossível, ele doa, pois não usa a massa de um dia para outro.
Com isso somado a sua simpatia, Akira tem clientes famosos como Pelé que quando está em Santos passa por lá para saborear o seu preferido.
A minha dica vai para o pastel de camarão, com queijo ou sem, mas que não existe igual em Santos.
Para quem não conhece, o pastel do Akira fica na Rua Vereador Henrique Soler, esquina com Rua Egídio Martins. Essa rua começa no Mercado de Peixe da Ponta da Praia.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Jogos Abertos do Interior
Muito poderia dizer sobre os Jogos Abertos. Desde a importância dessa competição ao revelar novos atletas até ao fato da competição ter perdido muito da sua característica pela força do dinheiro das cidades mais poderosas. Nesse aspecto parece que custa ao governantes entenderem que o esporte deveria ser prioridade em qualquer administração que tenha real interesse em diminuir a violência, melhorar a qualidade de vida e criar novas perspectivas profissionais aos seus munícipes.
Mas não é disso que quero falar. Os Jogos Abertos do Interior, disputados há 74 anos no Estado de São Paulo, tem uma formatação que deveria ser copiada nos Jogos Olímpicos. Quando se prega pelo mundo a inclusão social, com a participação dos deficientes físicos, os Jogos Olímpicos criam a para-olimpíada, uma competição paralela exclusiva para os deficientes. Enquanto isso, nos Jogos Abertos, as competições de atletismo e natação contemplam a participação dos atletas especiais junto com as provas que marcam pontos e dão medalhas às cidades. Ou seja, no atletismo, por exemplo, há prova dos 100m para atletas e para para-atletas, todos no mesmo dia e na mesma competição. Assim, as cidades que querem ganhar os Jogos na classificação geral tem que ter trabalho com os especiais com a mesma dedicação. Isso é inclusão social.
Ao se fazer uma competição paralela não se inclue e sim exclue, separa, distancia.
Que os Jogos Abertos de São Paulo sirvam de exemplo ao mundo para que inclusão social deixe de ser um argumento de retórica e passe a ser realidade.
Mas não é disso que quero falar. Os Jogos Abertos do Interior, disputados há 74 anos no Estado de São Paulo, tem uma formatação que deveria ser copiada nos Jogos Olímpicos. Quando se prega pelo mundo a inclusão social, com a participação dos deficientes físicos, os Jogos Olímpicos criam a para-olimpíada, uma competição paralela exclusiva para os deficientes. Enquanto isso, nos Jogos Abertos, as competições de atletismo e natação contemplam a participação dos atletas especiais junto com as provas que marcam pontos e dão medalhas às cidades. Ou seja, no atletismo, por exemplo, há prova dos 100m para atletas e para para-atletas, todos no mesmo dia e na mesma competição. Assim, as cidades que querem ganhar os Jogos na classificação geral tem que ter trabalho com os especiais com a mesma dedicação. Isso é inclusão social.
Ao se fazer uma competição paralela não se inclue e sim exclue, separa, distancia.
Que os Jogos Abertos de São Paulo sirvam de exemplo ao mundo para que inclusão social deixe de ser um argumento de retórica e passe a ser realidade.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A LUTA CONTINUA
Estou cansado, muito cansado da política brasileira. Lutei contra a ditadura desde muito jovem quando cursava o ginásio. Aprendi que a melhor forma de governo é a democracia, onde todos podem se manifestar, onde suas opiniões são no mínimo ouvidas. Nessa democracia as pessoas teriam direito de votar e de serem votados e que os representantes do povo seriam pessoas altivas e responsáveis, sob pena de punição caso contrário.
Os anos passaram e o que vi são os mesmos que lá atrás eram os vilões, hoje serem amigos dos mais radicais de esquerda. Os que lutavam contra a ditadura utilizam-se da ditadura da democracia onde se perpetuam no poder por conta da compra de votos e de falcatruas políticas que lesam constantemente o bolso do povo. Vejo que a justiça permanece com os olhos vendados, mas a sua balança pende sempre para o lado dos mais ricos e poderosos. O povo, que lutou contra os ditadores, hoje se vende por um emprego público, uma telha, uma dentadura ou por R$ 50,oo no dia da eleição.
Por tudo isso, cansado e achando que foi em vão toda a nossa luta, tive vontade de desistir, entregar a Deus e anular o meu voto nestas eleições.
Mas, e sempre há um mas, voltei ao normal e percebi que isso é o que esses manipuladores querem. Para esses que alcançaram o poder o que importa é manter os submissos cada vez mais submissos e afastar os pensadores e todos aqueles que possam fazer o povo pensar e ver o que está acontecendo. Por isso a censura volta a funcionar no Brasil de forma disfarçada, tolhendo e punindo jornalistas que colocam as suas posições a serviço da nação.
Nos últimos sete anos e meio, o que vimos foi um governo que utilizou a cortina de trazer uma Copa do Mundo e uma Olimpíada para o Brasil e de distribuir bolsas famílias ao bel prazer, para esconder o fato de estar aparelhando a Polícia Federal e as Forças Armadas, de estar nomeando os seus amigos para o Supremo Tribunal Federal e engordando as contas bancárias do seu partido. Estão preparando uma nova ditadura e sem ser necessário uma revolução para isso, desta vez terão o voto do povo legitimando a ação, com a benção de Hugo Chaves, Fidel e Evo Maralez ao lado de Maluf e Collor, elegendo Dilma, a guerrilheira mor, como presidente do Brasil.
Do outro lado o que temos é um ex refugiado da ditadura passada que, ao retornar ao país, também se tornou um membro da ditadura democrática, impedindo que a participação popular, com a renovação de representantes do povo no processo eleitoral aconteça. As suas participações como governantes são muito contestadas o que faz de Serra uma pessoa que não mereceria o meu voto também.
Mas, como disse acima, há sempre um mas, mais uma vez esta eleição não se trata de termos que escolher quem gostaríamos de ter como governantes, mas sim de repudiarmos quem, de jeito algum, pode vir a governar. Não gosto de votar por exclusão, mas de novo, vai ter que ser assim pelo bem do Brasil que quero para os meus filhos.
Vou votar Serra por exclusão e serei o mais crítico do seu governo, na esperança que possa realmente promover uma reforma política onde acabe com a reeleição dos deputados e vereadores, coloque todas as eleições numa única data, crie o voto distrital e puna a corrupção eleitoral exemplarmente.
Este momento é importante e não podemos nos ausentar. Participar para podermos continuar a olhar nos olhos dos outros sem a vergonha dos covardes.
Os anos passaram e o que vi são os mesmos que lá atrás eram os vilões, hoje serem amigos dos mais radicais de esquerda. Os que lutavam contra a ditadura utilizam-se da ditadura da democracia onde se perpetuam no poder por conta da compra de votos e de falcatruas políticas que lesam constantemente o bolso do povo. Vejo que a justiça permanece com os olhos vendados, mas a sua balança pende sempre para o lado dos mais ricos e poderosos. O povo, que lutou contra os ditadores, hoje se vende por um emprego público, uma telha, uma dentadura ou por R$ 50,oo no dia da eleição.
Por tudo isso, cansado e achando que foi em vão toda a nossa luta, tive vontade de desistir, entregar a Deus e anular o meu voto nestas eleições.
Mas, e sempre há um mas, voltei ao normal e percebi que isso é o que esses manipuladores querem. Para esses que alcançaram o poder o que importa é manter os submissos cada vez mais submissos e afastar os pensadores e todos aqueles que possam fazer o povo pensar e ver o que está acontecendo. Por isso a censura volta a funcionar no Brasil de forma disfarçada, tolhendo e punindo jornalistas que colocam as suas posições a serviço da nação.
Nos últimos sete anos e meio, o que vimos foi um governo que utilizou a cortina de trazer uma Copa do Mundo e uma Olimpíada para o Brasil e de distribuir bolsas famílias ao bel prazer, para esconder o fato de estar aparelhando a Polícia Federal e as Forças Armadas, de estar nomeando os seus amigos para o Supremo Tribunal Federal e engordando as contas bancárias do seu partido. Estão preparando uma nova ditadura e sem ser necessário uma revolução para isso, desta vez terão o voto do povo legitimando a ação, com a benção de Hugo Chaves, Fidel e Evo Maralez ao lado de Maluf e Collor, elegendo Dilma, a guerrilheira mor, como presidente do Brasil.
Do outro lado o que temos é um ex refugiado da ditadura passada que, ao retornar ao país, também se tornou um membro da ditadura democrática, impedindo que a participação popular, com a renovação de representantes do povo no processo eleitoral aconteça. As suas participações como governantes são muito contestadas o que faz de Serra uma pessoa que não mereceria o meu voto também.
Mas, como disse acima, há sempre um mas, mais uma vez esta eleição não se trata de termos que escolher quem gostaríamos de ter como governantes, mas sim de repudiarmos quem, de jeito algum, pode vir a governar. Não gosto de votar por exclusão, mas de novo, vai ter que ser assim pelo bem do Brasil que quero para os meus filhos.
Vou votar Serra por exclusão e serei o mais crítico do seu governo, na esperança que possa realmente promover uma reforma política onde acabe com a reeleição dos deputados e vereadores, coloque todas as eleições numa única data, crie o voto distrital e puna a corrupção eleitoral exemplarmente.
Este momento é importante e não podemos nos ausentar. Participar para podermos continuar a olhar nos olhos dos outros sem a vergonha dos covardes.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Exemplo de eficiência
Parabenizo a CET-Santos pela sua eficiência. Acabo de receber o comunicado de que fui multado numa quinta-feira, a meia noite, na esquina das Ruas Comendador Martins com Rua Almeida de Moraes, em Santos, por estar estacionado sobre a faixa de segurança de uma rotatória. Nada contra a multa, apesar de estar somente as rodas dianteiras sobre a faixa. Para quem não conhece, o local onde fui multado é na Vila Mathias, um bairro comercial, onde nesse horário não uma viva alma. O que me deixou feliz e seguro é ser multado à meia noite naquele local. Com isso não vou mais reclamar quando esbarrar com carros em fila dupla na frente das escolas, quando ver carros parados na faixa de proibido em frente aos pontos de onibus nos canais, quando for atrapalhado por caminhões fazendo entregas fora do horário na Floriano Peixoto, quando ficar preso em engarrafamentos na Carvalho de Mendonça, Senador Feijó e Francisco Glicério, quando ver pessoas sem deficiência estacionando em vagas de deficientes, porque já sei, a partir de agora, que se os agentes da CET não estão nesses locais, é porque estão descansando para poderem manter a fabrica de multas funcionando durante a noite. Não tem jeito. Esse é o pior serviço mantido pela Prefeitura de Santos e o senhor prefeito nada faz, prefere continuar mantendo os seus amigos no controle dessa ineficiência.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Virtuoso brasileiro pouco conhecido no Brasil
O título acima refere-se a esse baixinho da foto que faz grande sucesso na Espanha, tem 8 CD' gravados e que no Brasil poucos o conhecem. Euclydes Mattos é violonista e a 17 anos vive na Espanha. Apresenta-se em toda a Europa ao lado do baterista uruguaio Daniel Levy, de camisa verde, e com o contrabaixista argentino Leonel Mortola, que de baixo só tem o instrumento. Esse trio esteve no nosso país neste mês de janeiro e se apresentou no Teatro Guarany, em Santos, e no Teatro Municipal de São Sebastião, com casa lotada nos dois lugares.
Com um estilo refinado de tocar, voz pequena anasalada, Euclydes trás o melhor da bossa nova e do chorinho que aprendeu com Badem Powell e outros virtuosos do violão. Amigo de longa data de Zé Ketti, Ana Buarque de Holanda e outras feras da MPB, o músico continua com o jeito simples de um caiçara que nasceu em Santos-SP e foi criado em São Sebastião.
Os parceiros de música já retornaram à Espanha, Euclydes continua no Brasil, onde ainda terá algumas apresentações com voz e violão, mas já estuda um novo projeto para uma turnê de 60 dias pelo Brasil a partir de agosto.
Se você não o conhece procure conhecê-lo, além da qualidade musical Euclydes Mattos é um ser da maior grandeza, como as mais belas estrelas.
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